segunda-feira

Gênesis da Intervenção

                                     

O nosso grupo pensou em trabalhar no estagio III, o atletismo como conteúdo de intervenção, pelo fato dos componentes do grupo se identificarem com a modalidade, e pela a convivência com os alunos no estágio anterior, percebimos a grande possibilidade em trabalhar com o atletismo. Pois o Atletismo é o esporte base de todas as outras que advirão posteriormente, sendo assim mais do que justo credificá-lo em nossas aulas. Pois todos podem participar sem distinção de sexo, raça ou credo. Caracterizado por ser o menos elitizado, sendo assim o que se necessita para pratica-lo somente a força de vontade e o seu corpo, mais nenhum acessório caro.


O atletismo, sendo um desses conteúdos que a educação necessita,então deve estar presente nas propostas curriculares das escolas e, para entendermos o porquê disso, precisamos saber que devido as suas características próprias, esse se constitui um conhecimento produzido durante toda a existência humana. Resumidamente temos:



O Atletismo é estritamente ligado aos movimentos naturais do ser humano de correr, marchar, lançar, arremessar e saltar, e, por isso, é chamado de esporte base . (GONÇALVES, 2007, p. 01)


Sua história faz referência à trajetória esportiva do homem, sendo que em Olímpia, na Grécia, desde 776 a. C. já existiam disputas para saber quem era o mais rápido em distâncias de cerca de 200

metros. [...] As provas de atletismo foram as que mais tiveram audiência na primeira Olimpíada da Era Moderna, em Atenas, em 1896. Atualmente, o esporte possui provas de pista (corridas), de
campo (saltos e lançamentos), combinadas como decatlo e heptatlo (que reúnem provas de pista e de campo). O pedestrianismo corridas de rua (como a maratona), corridas em campo (cross country), e corridas em montanha e marcha atlética. (REVISTA PROJETOS ESCOLARES, 2007, p. 17)

Considerado como esporte clássico, base para várias outras modalidades, de fácil aprendizagem, já que pode ser ensinado com base em espaços físicos adaptados e materiais alternativos (MATTHIESEN, 2005a).

Sendo que mesmo nós tendo o interesse em trabalhar uma nova metodologia e também, uma nova modalidade na disciplina deveremos entender nossos alunos no dia-a-dia, assim;
Com base no respeito ao conhecimento da criança; na inclusão; na interdisciplinaridade e na postura do professor reflexivo, a escola tem como objetivo no Ensino Fundamental: o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o domínio da leitura, da escrita e do cálculo; a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamentam a sociedade; o desenvolvimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social, entre outras coisas (RIO CLARO, 2005).

Esse video mostra como o atletismo ajuda na educação de nossos alunos. Assistam e comentem.






Expondo nossa Intervenção

Em nossa intervenção, iniciamos as aulas com o básico do atletismo, sendo as corridas. Os alunos primeiramente não gostaram, pelo fato de terem o costume de só fazerem o que queriam nas aulas de educação física. Assim nossa intervenção iniciou-se com grande dificuldades, ja como tinha dito muitos alunos não se interessavam e ainda, os outros que não queriam participar, atrapalhavam a aula.
Em um primeiro momento pensamos em agir com mais rigor, mas paramos e pensamos melhor, pois ja estava ruim sendo por nossa maneira, a participação era .livre, se colocassemos mais obrigatóriedade nas atividades, ai que eles não participariam, e tudo estaria perdido e nossa intervenção não sairia do papel ou melhor, do planejamento.
A aula foi prejudicada e nossos objetivos não foram alcançados. Mas não por falta de vontade de nós professores, mas sim pelo grande envolvimento cultural e social voltado por trás desse conteúdo.
Oliveira (2006), também coloca a necessidade de haver a aplicação de uma proposta transformativa pela qual:

As transformações ocorrerão em relação às limitações físicas e técnicas dos alunos para realizar determinados movimentos, devese enfatizar o prazer e satisfação do aluno em movimentar-se, pois a tarefa da escola não é treinar o aluno, mas estudar o espore de forma atrativa e compreensiva, incluindo a efetiva participação de todos. (OLIVEIRA, 2006, p. 31)


Assim, o aluno apropria-se dos conhecimento s/habilidades sobre correr, saltar,
marchar, arremessar e lançar – que certamente não deve ser a única preocupação ao ensinar o atletismo. Mas, também, de uma forma mais interessante e motivadora, participa de um trabalho que o levará a ser um indivíduo crítico e reflexivo, sobre a sociedade à qual pertence. Do ponto de vista do professor, esse se torna um sujeito relevante no processo de formação do aluno. Enfim, para que as aulas de Educação Física sejam um espaço para esses acontecimentos, é preciso trabalhar dentro de uma perspectiva, comunicativa, interativa, reflexiva e participativa de todos, professores, alunos, escola e comunidade. A Educação Física deve envolver as teorias e as práticas com toda a responsabilidade e respeito pelo espaço do aluno. Para isso acontecer, o professor deverá utilizar essas particularidades e perspectivas para trabalhá-lo nas aulas de Educação Física, com a inclusão de novas situações pedagógicas.


Esse video abaixo também foi exposto em uma das aulas de nossa intervenção. Assistam.






Envolvendo as habilidades motoras básicas de marchar, correr, saltar, lançar e arremessar, principais neste campo as quais procuram traduzir, numa linguagem corporal, o significado do
atletismo sem, contudo, perder a dimensão de sua especificidade técnica e normativa que faz do atletismo a modalidade esportiva que é. (MATTHIESEN, 2005,p.16)


O atletismo é um conteúdo importante e atraente para as crianças, desde que as habilidades exigidas para a sua prática sejam significativas para elas, sendo essas habilidades próprias do mundo infantil.

Esse vídeo foi visto em uma de nossas aulas na perspectiva de refletir o que é a educação física e o meio ambiente, sendo uma precisa da outra para que se existam. Muito bom o vídeo, espero que assistam.





Vestimentas nas Atividades Físicas

Essa aula surgiu, para um propósito que nós observamos em algum tempo, que era a questão dos alunos irem de roupas, como as jeans, nas aulas de educação física, não tendo nenhum questionamento pelo fato que, não iam com as roupas corretas para as aulas.
Então nessa aula questionamos o porque que todos os esportes e as praticas corporais possuem sua vestimenta correta. Sendo assim fomos ao pátio colocamos os alunos para fazer atividades com o corpo todo coberto e depois com o corpo minimamente com a vestimenta correta. Sentiram dificuldades em fazer, as meninas reclamavam muito, mais eu dizia que era para eles aprenderem o certo e o que errado na hora de se praticarem alguma atividade física.
Mostramos a eles a relação do clima ser fundamental nessa questão das vestimentas no esporte, sendo que a aula de nutrição onde abordamos a hidratação colocou novamente essa situação de que o corpo não consegue respirar corretamente no calor ele se desidrata mais rápido, evidenciamos essas questões, que para nós, em nossos alunos fixou melhor, pois sentiram na pele o que é a necessidade do corpo em repor o que perdeu. Foi uma aula que nos professores acertamos em nosso ponto de vista, pois teve um resultado mais que satisfatório e nos deu força para terminar nosso estagio, pois estavam desacreditados em nossa maneira de ensinar.



Esse video foi trabalhado em uma das aulas, não somente ele mais outras a respeito do tema abordado.
Com esse tema os alunos primeiramente ficaram descontentes, pois ssabiam que não participavam das aulas corretamentes vestidos. Depois viram porque se é preciso esta corretamente vestidos e calçados para atividade física ocorra com qualidade de vida e saúde.

Anabolizantes e a Saúde

Com as perguntas pertinentes de nossos alunos acerca de o uso de esteróides anabolizantes, vimos nesse tema, uma possibilidade de aula e assim planejamos uma aula sobre o assunto.
Queriamos impactar nossos alunos, assim buscamos um vídeo que abordar muito bem essa realidade, comum em nosso dias atuais.




Esse vídeo foi trabalhado durante uma de nossas aulas, acima esta somente uma parte de nosso video que aborada cerca de 45 minutos sobre o assunto anabolizantes. Dentre o que palnejamos para a aula, o vídeo aborda a cerca de tudo, como:

Um jovem pensando em usar;

Relatos de uma pessoa sem limite e que chegou ao extremo do seu corpo;

O arrependimento em usá-los;

A ilegalidade do uso e venda de tais substancias.

Os alunos depois deste vídeo, passaram a se interessar muito mais em nossas aulas, e pediram que nós abordar-se mos mais sobre assuntos dos mesmo nível. Foi muito importante para o decorrer de nossas aulas.

Nutrição

Com a mudança dos planos de aulas, partimos para uma flexibilidade dos conteudos saindo do atletismo básico, para uma questão mais comum e real, em que os alunos tem acesso no dia-a-dia, fascilitando o interesse dos mesmo, contribuindo com as aulas mais produtivas.


Esse video foi trabalhado em uma de nossa aulas na turma, focalizando uma alimentação saudavel e tambem numa tentativa da mudanças de hábito entre os alunos.
A aula foi bem produtiva, muitas perguntas a cerca dos alimentos, o que podem comer, e o que não podem. Na aula podemos observar os mal habitos de nossos alunos, muito preocupante, em relação aos futuros adultos que com certeza, terão problemas de saúde agravados pelo sedentarismo e a má alimentação.

Reflexôes em sala de aula

Devido ao fracasso em tentar estruturas aulas diverficadas na turma, procuramos de alguma maneira, tentar melhorar o convivio entre os alunos e também a relação com os professores. Tivemos a idéia de trabalhar um filme que, possilitasse uma metodologia diferente, que eventualmente poderia ser mais eficaz no resultado que se foi traçado no planejamento.

Disponibilizando o trailler do filme, para que possam ao menos, entender o que queriamos passar para os nossos alunos.



Espero que você comente, sobre o que assitiu.

terça-feira

A separação dos Gêneros

No nosso estagio foi trabalhado com o 8° ano vespertino da escola. Iniciamos o trabalho com o atletismo, primeiramente em sala de aula com a nossa proposta. Observamos que os alunos não se identificaram muito com a proposta de trabalho, mas alguns alunos não se absterão de fazerem as aulas.

No decorrer das aulas, verificamos um problema, que foi a não participação das meninas nas aulas, sendo assim, prejudicava muito o decorrer da aula, pelo fato de que as alunas atrapalhavam quem estava participando, esse foi um dos problemas encontrado na turma. Por serem acostumadas a não terem uma obrigação nas aulas de educação física, por esse modo, as alunas não participavam das aulas, esse foi um desafio encontrado por nós em nossa intervenção na turma.
Assim podemos respaudar nossas aulas com base nos PCNS e tambem na Diretrizes Básicas do Ensino Fundamental, que afirmam que;


Nesse sentido, a nova Lei de Diretrizes e Bases de Educação Nacional (Brasil 1996), apesar de suas contradições, abre espaços para a construção de uma escola comprometida com a cidadania e com a rejeição à exclusão. Esses espaços são garantidos e reforçados pelas Diretrizes Curriculares do Ensino Fundamental (Brasil, CNE 1998) que, ao regulamentar a lei, adotam como princípios da educação a garantia aos direitos e deveres da cidadania, a política da igualdade, a solidariedade e a ética da identidade. Também os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) (Brasil 1997), que servem de apoio às discussões e ao desenvolvimento dos projetos educativos da escola, reforçam a necessidade de se construir uma educação básica que adote como eixo estrutural o princípio da inclusão, apontando para uma perspectiva metodológica de ensino-aprendizagem que busque a cooperação e a igualdade de direitos. Para isso, sugerem um conjunto de temas que aparecem transversalizados, permeando a concepção dos diferentes componentes curriculares, dentre os quais a ética, a saúde, a orientação sexual e a pluralidade cultural, englobando, portanto, as questões de gênero na cultura brasileira.